Uma dúvida comum é “onde deixar a reserva de emergência” para que ela esteja segura e ao mesmo tempo tenha uma rentabilidade razoável. Pensando nisso, criei este artigo onde abordo algumas questões que devem ser analisadas com atenção.
Ter uma reserva de emergência é essencial para garantir a segurança financeira em momentos de imprevistos, como perda de emprego ou problemas de saúde.
Seria a poupança o lugar mais viável para deixar a reserva de emergência? Não, claro que não! Então seria em renda variável como ações e fundos imobiliários? Opa, vou esclarecer isso então, fique comigo até o final…
Investir a reserva de emergência em ações ou fundos imobiliários: vale a pena?
Investir a reserva de emergência em ações ou fundos imobiliários pode ser tentador, mas não é uma estratégia recomendada.
A reserva de emergência deve ser um dinheiro disponível a qualquer momento para cobrir despesas inesperadas, como perda de emprego, doença ou reparos urgentes em casa. Por isso, é importante que essa reserva esteja em uma aplicação segura e de fácil resgate.
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As ações e fundos imobiliários podem oferecer potencial de retorno mais elevado a longo prazo, mas também apresentam riscos mais elevados e muita volatilidade no curto prazo.
Em uma situação de emergência, se o investimento estiver em queda, pode ser necessário vender a um preço mais baixo do que o investimento original.
Portanto, fique longe dessa classe de ativo, se tratando de reserva de emergência.
É uma boa ideia deixar a reserva de emergência na poupança?
A poupança é um dos investimentos mais populares no Brasil e muitas pessoas a utilizam para guardar a reserva de emergência.
Apesar de ser uma opção segura e com liquidez imediata, a poupança não é a melhor opção para quem busca rentabilidade.
A rentabilidade da poupança é baixa e está diretamente ligada à taxa básica de juros da economia, a Selic. Quando a Selic está alta, a poupança rende mais, mas quando está baixa, a rentabilidade é muito baixa. Além disso, a inflação pode corroer o poder de compra do dinheiro guardado na poupança.
Por isso, recomendo considerar outras opções de investimento para a reserva de emergência, como Tesouro Selic, CDBs com liquidez diária e fundos DI. Esses investimentos têm rentabilidade maior que a poupança e também são seguros e com liquidez imediata.
Então vamos ao que interessa. Agora que já sabe onde não é indicado deixar a reserva de emergência, podemos falar onde vale a pena aplicar seu dinheiro de forma consciente e segura.
Onde deixar a reserva de emergência?
Para ajudar a responder essa pergunta, separei algumas dicas valiosas. Confira:
1. Escolha investimentos conservadores
A reserva de emergência não é o momento para investimentos arriscados ou de alta rentabilidade. O objetivo aqui é garantir a segurança do dinheiro e a disponibilidade em caso de necessidade.
Por isso, recomendo analisar investimentos conservadores, como Tesouro Selic, CDBs com liquidez diária e fundos DI.
2. Avalie a liquidez do investimento
Outro ponto importante é a liquidez do investimento escolhido. A reserva de emergência precisa estar disponível a qualquer momento, sem precisar esperar prazos de resgate ou sujeita a perdas de rentabilidade.
Nesse caso, escolha investimentos com liquidez diária ou curto prazo de resgate.
3. Diversifique os investimentos
Mesmo com investimentos conservadores e de alta liquidez, é importante diversificar a reserva de emergência. Isso reduz os riscos e aumenta a segurança do dinheiro.
Por exemplo, divida a reserva entre diferentes investimentos e instituições financeiras.
4. Considere a facilidade de acesso
Outro ponto importante é a facilidade de acesso ao dinheiro. Escolha investimentos que permitam resgate fácil e rápido, sem burocracia ou dificuldades.
Também é importante avaliar a segurança da instituição financeira escolhida.
5. Fique atento às taxas
Por fim, fique atento às taxas cobradas pelos investimentos escolhidos. Elas podem reduzir a rentabilidade e prejudicar a disponibilidade do dinheiro em caso de necessidade.
Todavia, escolha investimentos com taxas baixas ou nulas, como Tesouro Direto e CDBs sem taxas.
Conclusão
A reserva de emergência é um dos pilares da segurança financeira pessoal. Por isso, é importante escolher bem onde deixá-la para garantir a disponibilidade e a segurança do dinheiro.
Para concluir, é altamente recomendado avaliar cuidadosamente as opções de investimento conservadoras, com alta liquidez e diversificação, quando se trata de reservas de emergência.
É fundamental estar atento às taxas e à facilidade de acesso aos recursos, para que estejam disponíveis rapidamente em caso de necessidade.
Afinal, é importante lembrar que investir em renda variável, como ações e fundos imobiliários, não é uma opção adequada para essa finalidade, pois apresentam maior risco e volatilidade. Portanto, é fundamental manter um portfólio equilibrado e adequado às suas necessidades e perfil de investidor.
Com essas dicas, você poderá deixar sua reserva de emergência em um lugar seguro e rentável. Gostou das dicas? Compartilhe esse conteúdo com amigos e familiares… Até breve!!!
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